OFICINA DA RIN#1 — O NANAVERSO

rin
7 min readJan 11, 2024

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E quem sou eu na fila do pão? Você se pergunta.

Eu também não sei, mas meu intuito com esse artigo é estabelecer uma espécie de série aonde possa ser abordado os meus projetos e também oferecer dicas de escrita, algo que pode ajudar muita gente. Então, como se fosse um primeiro dia de aula, eu vou começar me apresentando e contando um pouco do que nós vamos ter nestes bloquinhos, apesar de já ter dado uma pequena síntese anteriormente.

Oi, tudo bem? Pode me chamar de Rin. Sou escritora amadora (muito conhecida por algo chamado: HYUNJIN MIRANHA), com diversos gostos aleatórios (principalmente nerdice), e passei por poucas e boas tentando escrever! Bata palma, se chorou.

Escrever é uma arte, isso não é dúvida. Escrever é uma das artes mais antigas do mundo, o ser humano ama contar histórias e esse contar já deixou de ser somente através do papel há muito tempo, algo refletido por filmes e jogos, por exemplo. Um ser humano gosta de contar histórias ou simplesmente só as ouvir.

E eu sou uma pessoa que gosta de contar histórias, por isso passei a me aventurar no mundo da escrita, o que me faz logo dizer: Foi difícil, ainda é difícil, porque escrever (por ser arte) necessita de paciência e prática. Mesmo tendo o chamado talento, se você não praticar, então não chega longe. Além disso, quando você cai nesse mundo e quer entrar nele, apesar de parecer até simples juntar uma frase com outra… Não é bem assim, e você não recebe um manual.

Foi um caminho árduo e é um caminho árduo.

Não sou a melhor escritora do mundo, não acho, ainda tenho muito a melhorar. Contudo, acredito que minhas dicas podem ajudar alguém, visto que muitas pessoas não tem acesso a cursos, por exemplo, até por vários serem pagos, e caros, então esse vai ser o nosso…………….. WORKSHOP DE POBRE.

E eu vou tentar fazer da maneira mais organizada e didática possível. Vou dividir em blocos para justamente ocorrer uma boa ingestão das informações apresentadas até que venha mais um artigo desses (a divisão também ajuda para os textos aqui não serem tão longos). Vamos aprender passo a passo.

Fora que um dos motivos para estar fazendo isso é simplesmente porque sei o quanto foi difícil no começo, juro, teria sido bem legal se tivesse tido algum tipo de ajuda, nem que seja só uma luz…. Enfim.

Primeiramente, eu gostaria de deixar bem claro que: Não existe uma maneira correta de escrever, a maneira correta é a sua, a que te deixa mais confortável. E esse escrever que eu falo não é simplesmente a questão de norma culta, estou falando de contar uma história, fazer com que outra pessoa entenda exatamente aquilo sendo passado.

Tenho meu método e irei usá-lo para justamente explicar os pontos de narrativa. Você pode usar obviamente (se funcionar para você), mas eu espero que possa facilitar para criar o SEU próprio método, um mais efetivo para você (se esse for o caso). Pode acontecer até mesmo de meu método também acabar por dar uma pequena luz para o que estava buscando.

Esse é um momento de compartilhamento de experiência. De amadores para amadores.

E, voltando ao dito de não ser a melhor escritora do mundo, por mais que eu não tenha esse posto e jamais vou ter, porque gosto é relativo… Eu não tenho dificuldade de escrever histórias.

Quando eu não escrevo é muito por situação pessoal, motivo de força maior ou… preguiça. Vamos ter sinceridade, tem dias que só a misericórdia, principalmente por escrever algo que não te dá retorno financeiro, porque tudo nesse mundo é dinheiro por causa de capitalismo (pau no cu do capitalismo).

Logo, eu já posso parabenizar você (e eu também) por justamente amar tanto uma arte a ponto de fazer algo por nada em troca. Entendo como é difícil escrever algo que muitas vezes ninguém nem mesmo comenta, mas eu também vou contar como melhorei minha mentalidade quanto a isso, talvez te ajude.

Voltando…Eu não tenho dificuldade em escrever histórias, consigo estruturar muito bem, amarrar direitinho, e usar de vários artifícios para contar uma história até o final. Você pode até não gostar dos meus plots, mas não tenho dificuldades com essa parte técnica, por isso me dá essa vontade de ajudar mais pessoas, pois sei que é difícil e muita gente não tem acesso aos tais ditos manuais.

Então, para começar efetivamente o nosso assunto, e ainda tendo a ver com apresentação, acredito que o melhor tópico para esse início é o tal do: NANAVERSO

Acho interessante começar pela nomenclatura. Primeiramente, meu nome lá na rede twitter era “nana”, só que por existirem muitas “nanas”, então decidi dar uma diferenciada, por isso adicionei o sufixo “rin”. A intenção era mudar totalmente para “rin”, mas alguém teve a brilhante ideia (não lembro quem foi) de colocar o nome NANAVERSO ao se referir às minhas histórias, que eu já divulgava de vez em quando no meu perfil.

OBS: Caso veja o termo “gatos pingados” no meu perfil, essas são as pessoas que gostam do NANAVERSO.

Portanto, ficou difícil de se livrar do “nana”, então deixei por isso mesmo. Mas então vem a pergunta sobre o motivo de se chamar assim…

Bem, tudo começou pelo fato dos meus plots serem muito diversos e geralmente conterem as mesmas figuras públicas, então soa como se cada um fosse um universo diferente que se juntam para formarem um multiverso, esse multiverso sendo o NANAVERSO. E tem de tudo, sabe o meme do “travesti, anã, bad boy, costureira e gay juntos em um kitnet”? Então…

Tem plot de colégio (tanto romance, quanto tragédia), pós-guerra meio apocalíptico, fantasia, slasher, super-heróis, battle royale, ninjas, espionagem, e outros que não posso mencionar no momento. Mas sim, são vários mundos distintos com personagens bem distintos, apesar de haver essa repetição de figuras públicas.

Além disso, embarcando no fato de ter toda essa questão e eu ser fã da marvel (não só MCU, leio quadrinho mermo, não é à toa que tem a Hyunjin Miranha, já que o miranha é o meu herói favorito) acabei dividindo minhas obras por fases também, é até interessante para me organizar com os lançamentos.

Inclusive, a questão de abordar meus projetos aqui é justamente demonstrar como foi na prática a concepção de ideias até chegar no produto final! Aliás, pretendo só trazer isso APÓS eu ter terminado de explicar tudo que pretendo do método.

Enfim, o NANAVERSO é o meu laboratório.

Basicamente, a minha primeira entrada prática (de vez) foi através da fanfic e creio que essa seja a porta de entrada para muita gente, especialmente mulheres. Hoje em dia, muitos autores conhecidos acabam saindo do mundinho das fanfics (por mais controversas que algumas histórias sejam, ainda saem, mesmo que não goste dos estigmas que podem trazer sobre só existir fanfic ruim, enfim, todo mundo começa em algum lugar, não é mesmo? God forbid women have hobbies).

E a fanfic é muito interessante (não somente por ser originado no fandom de Star Trek), pois se trata de um ambiente extremamente livre, já que pode usar qualquer universo, qualquer personagem, ou figura pública. Você não tem como ser acusado de plágio por usar tal universo, a não ser que copie linha por linha dos coleguinhas, mas de resto… VOA (tendo consciência de certos limites, é claro, não é para ninguém ir atrás de carimbar o código penal aqui).

Então isso me agradou bastante, não é nem por ter minhas favs (até porque ainda poderia usar personagens originais em aparência também), mas justamente pela disponibilidade de mundos já preestabelecidos (e criar os meus também), e como eu poderia usar esse espaço para praticar e me aventurar por vários gêneros literários que tenho interesse.

Aí você pode imaginar que uma nerdola como eu fica maluca com tantas possibilidades. Juntando com o fato de que acabo tendo muita bagagem de filmes, livros, etc, além de muita referência para piadinha e coisas mais k.

E é esse o primeiro ponto que quero encorajar vocês: Esse é o momento de olhar para os seus gostos pessoais, observa o que você gosta ou não. Quais os tipos de plot que você gosta, os tipos de personagens, os gêneros, e os tipos de escrita (lembrando que esses primeiros também vale a fonte ser audiovisual). Tudo isso vai poder se lapidado melhor e então, quando chegar na parte de ir para o mundo profissional (caso queira), você já vai ter passado por uma certa jornada de autodescobrimento literário.

Agora já vai um aviso: Você não precisa ser expert em todos os gêneros, ok? Ser bom nos seus preferidos é o suficiente, faça aquilo que gosta. Não é uma competição, você não compete com ninguém.

E isso meio que entra no babado que falei sobre justamente não ficar de cabeça cheia por ninguém prestar atenção no que escreve ou coisas assim. Primeiro, realmente não faça o que não quer simplesmente por fazer mais sucesso. De verdade, escreva para você, para se agradar, esse é um dos momentos aonde vale a pena ser egoísta. O resto é consequência, sério mesmo.

Se você não tiver realmente carimbando o código penal, pense em se agradar. Afinal, tudo isso é um jornada e vai valer a pena no final.

Agora pode ir. Seu pneu foi trocado, qualquer coisa a Oficina da Rin está a disposição.

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